segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Racismo é crime DENUNCIE

DE TODOS OS SANTOS

Na Bahia, uma médica matou dois irmãos atropelados, apenas porque se sentiu ultrajada no trânsito, em Salvador. Foi absolvida.
Então, vocês achavam mesmo que a tal dentista (japonesa, loira...) que destratou os funcionários negros da delicatessen da Pituba iria mesmo continuar presa?
A defesa alegou que o racismo de madame vem de um transtorno mental. Argumento sobre o qual ela deve estar, nesse momento, dando boas risadas, no consultório onde ainda trabalha, normalmente, atendendo pacientes que, não se enganem, devem estar rindo com ela.
O mais incrível dessa história é que madame não aceitou ser presa por policiais negros.
E não foi!
Agora, imaginem vocês se, na periferia de Salvador, uma mulher negra dissesse, numa abordagem policial, que não iria aceitar ser presa por PMs brancos.
Estaríamos, até agora, procurando o corpo dessa senhora.

Por Leandro Fortes Jornalista

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O prefeito e a roda gigante

Alessandra Lori | Ag. A TARDE | 29.12.2017

ACM NETO O PREFEITO FESTEIRO... E O POVO Ô...

EDITORIAL: O prefeito e a roda gigante
A TARDE

Roda gigante é uma das atrações do Festival Virada Salvador, na Boca do Rio
O prefeito de Salvador ficou abespinhado com o editorial publicado na edição de ontem, sob o título “A virada de Salvador”. ACM Neto revoltou-se contra a opinião do jornal, de que o foco das suas ações está inspirado na rivalidade com o governador Rui Costa, e que o festival estava se constituindo em um grande palanque político envolvendo o dispêndio de verbas públicas que, segundo informam, alcançam a bagatela de 14 milhões, parte da qual captada junto à iniciativa privada.
Como se algo inverídico estivesse, em sua essência, sendo afirmado. A crítica expressa no Editorial publicado relembra, ainda, que as dificuldades dos soteropolitanos superam os cincos extensos dias de folia que precedem o festejo do Ano Novo, e que esta cidade, como ressalta o Editorial, precisaria celebrar a chegada de 2018 com uma real esperança de que o brilho dos fogos vai se manter além do final da festa, lembrando a necessidade de políticas públicas voltadas para a permanente geração de emprego e renda.
Sem essa perspectiva, de manter o cidadão apto a se sustentar com a criação de empregos, e a possibilidade de melhorar de vida, a festa ressoa como circo para alegria de uma conhecida e privilegiada turma que opera com eventos. Sempre a mesma, por sinal.
E afirmar que hotéis estão cheios por causa do tal festival chega a ser cômico. Caso ele não saiba, nesta época os hotéis estão sempre cheios. O chefe do Executivo enaltece, ainda, ações no sentido de implantar no local da festa uma arena de espetáculos e o Centro de Convenções, como se passados mais de 4 anos de gestão não lhe fosse imperioso atribuir àquela área pública tão nobre uma função social.
Por que só agora, depois de 4 anos de governo e às vésperas das eleições, o prefeito resolve fazer o Centro de Convenções? O egocentrismo revelado pelo gestor, ávido por elogios e reconhecimento, não o deixa ver que a independência crítica da imprensa é fator de desenvolvimento econômico e fortalecimento da democracia, que há de ser incondicionalmente preservada

Fonte: http://atarde.uol.com.br/opiniao/noticias/1924410-editorial-o-prefeito-e-a-roda-gigante

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