segunda-feira, 23 de outubro de 2017

VALE A PENA LER E PERDER ALGUNS SEGUNDOS, ASSISTINDO A ESSE VÍDEO.

UMA CORRIDA VALENDO 100 DÓLARES VIRALIZOU NO MUNDO INTEIRO AO MOSTRAR UMA TRISTE VERDADE
Precisamos falar sobre privilégios.
Se você acha que para conseguir “chegar lá”, basta arregaçar a manga e “correr atrás” de seus sonhos, talvez esteja precisando entender um pouco mais sobre privilégios.

Embora seja o ideal, essa noção de sociedade com oportunidades de vida iguais à todos, infelizmente, é a mais pura utopia. Vale dizer que ter privilégios não significa ter sido criado a base de “leite com pera” – só de conseguir ler esse artigo você já faz parte de um seleto grupo de brasileiros.
Com tanta confusão rolando por aí, entendemos que pode ser bastante complicado compreender tudo isso, afinal é difícil visualizarmos de que maneiras somos privilegiados.

Poder contar com o apoio dos nossos pais na infância, poder estudar sem se preocupar com tiroteios na rua da escola, ou dormir sabendo que teremos café da manhã, tudo isso são privilégios. E o mais curioso é que o fato de não enxergarmos isso, só revela o quão privilegiados somos.
Para ilustrar tudo isso de uma maneira genial, o canal BShynaz Legacy Movement publicou um vídeo interessante para fazer a gente refletir (não descobrimos que o criou originalmente, a tradução ficou por conta do canal PENSAR). Antes de chamar o SOS de esquerdopata, faça um favor a si mesmo e assista:
Dezenas de pessoas se reuniram em um campo aberta, com o objetivo de apostarem uma corrida. O ganhador, levaria para o bar a casa 100 dólares. Mas, há considerações.
Com todos posicionados na linha de partida, o instrutor explicou que iria fazer algumas questões, e aqueles que concordassem deveriam dar dois passos a frente. Caso negativo, não deveria dar passo algum.
“Você foi criado com seu pai e sua mãe?“, “Você não precisou trabalhar para ajudar em casa?“, “Você não se preocupou se teria comida para a próxima refeição“, foram algumas das questões que fizeram parte dos corredores saltarem vários passos à frente de outros.
Foi pedido aos participantes à frente que olhassem para trás para analisar a quantidade de pessoas que não responderam positivo para as “questões” (que correspondiam a vários privilégios sociais). E nada, absolutamente nada do que “empurrou” essas pessoas para frente foi realmente mérito delas. Foi uma condição social.
Da mesma forma, quem ficou lá na linha de partida. O que os mantiveram presos ali, não foi um erro que eles cometeram ou um vacilo nos estudos, foi simplesmente a vida que lhes foi apresentada.
Mas nada disso impede os que ficaram para trás de disputar os 100 dólares, mas você há de concordar que o cara que está lá na frente tem uma bela vantagem em comparação com o cara que ficou lá na linha de chegada, certo?
E se ambos tivessem exatamente o mesmo preparo físico, corressem na mesma velocidade… Quem ganharia essa disputa? Quais as chances dessa corrida ser realmente justa? E se você estivesse para trás, quais as chances de ficar revoltado com tanta gente à sua frente?
Essa corrida representa a nossa vida real, a maneira como a sociedade funciona. Essa corrida constante que fazemos, seja em busca de um estudo melhor, um bom emprego, uma boa moradia. Uma vida melhor.
Tem gente partindo da linha de partida e tem uma galera que já começou a disputa do meio do caminho, graças aos benefícios sociais.

Se você acha que para conseguir “chegar lá”, basta arregaçar a manga e “correr atrás” de seus sonhos, talvez esteja precisando entender um pouco mais sobre privilégios.

Embora seja o ideal, essa noção de sociedade com oportunidades de vida iguais à todos, infelizmente, é a mais pura utopia. Vale dizer que ter privilégios não significa ter sido criado a base de “leite com pera” – só de conseguir ler esse artigo você já faz parte de um seleto grupo de brasileiros.
Com tanta confusão rolando por aí, entendemos que pode ser bastante complicado compreender tudo isso, afinal é difícil visualizarmos de que maneiras somos privilegiados.

Poder contar com o apoio dos nossos pais na infância, poder estudar sem se preocupar com tiroteios na rua da escola, ou dormir sabendo que teremos café da manhã, tudo isso são privilégios. E o mais curioso é que o fato de não enxergarmos isso, só revela o quão privilegiados somos.

Para ilustrar tudo isso de uma maneira genial, o canal BShynaz Legacy Movement publicou um vídeo interessante para fazer a gente refletir (não descobrimos que o criou originalmente, a tradução ficou por conta do canal PENSAR). Antes de chamar o SOS de esquerdopata, faça um favor a si mesmo e assista:
Dezenas de pessoas se reuniram em um campo aberta, com o objetivo de apostarem uma corrida. O ganhador, levaria para o bar a casa 100 dólares. Mas, há considerações.
Com todos posicionados na linha de partida, o instrutor explicou que iria fazer algumas questões, e aqueles que concordassem deveriam dar dois passos a frente. Caso negativo, não deveria dar passo algum.
“Você foi criado com seu pai e sua mãe?“, “Você não precisou trabalhar para ajudar em casa?“, “Você não se preocupou se teria comida para a próxima refeição“, foram algumas das questões que fizeram parte dos corredores saltarem vários passos à frente de outros.

Foi pedido aos participantes à frente que olhassem para trás para analisar a quantidade de pessoas que não responderam positivo para as “questões” (que correspondiam a vários privilégios sociais). E nada, absolutamente nada do que “empurrou” essas pessoas para frente foi realmente mérito delas. Foi uma condição social.

Da mesma forma, quem ficou lá na linha de partida. O que os mantiveram presos ali, não foi um erro que eles cometeram ou um vacilo nos estudos, foi simplesmente a vida que lhes foi apresentada.

Mas nada disso impede os que ficaram para trás de disputar os 100 dólares, mas você há de concordar que o cara que está lá na frente tem uma bela vantagem em comparação com o cara que ficou lá na linha de chegada, certo?
E se ambos tivessem exatamente o mesmo preparo físico, corressem na mesma velocidade… Quem ganharia essa disputa? Quais as chances dessa corrida ser realmente justa? E se você estivesse para trás, quais as chances de ficar revoltado com tanta gente à sua frente?
Essa corrida representa a nossa vida real, a maneira como a sociedade funciona. Essa corrida constante que fazemos, seja em busca de um estudo melhor, um bom emprego, uma boa moradia. Uma vida melhor.
Tem gente partindo da linha de partida e tem uma galera que já começou a disputa do meio do caminho, graças aos benefícios sociais.
Fonte: Redação - SOS Solteiros

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